Vivendo com você mesmo(a)

Já se passaram 2 meses e alguns dias. Aqui fica cada vez mais frio e esquisito. Quando mais você acha que está esquisito pior fica. Estou aprendendo que estou aqui comigo. Não estou aqui com ninguém. Estou sozinha e preciso aceitar esse fato. Claro que tem outras pessoas ao redor e que a gente sai, sorri, brinca, dança, mas são momentos bem passageiros e que não simbolizam a felicidade. O que é a felicidade? Pois eu  tenho uma resposta na ponta da língua, felicidade é estar com aquelas pessoas que te ama, que se importam com você e que cuidam de você. Felicidade não é ganhar em dólar, viver nos EUA, poder ir aos outlets e nem ter tudo referente à Apple. Felicidade está bem longe de ser isso. Tem um dito que é assim " é preciso se perder pra se encontrar" acho que vivo meio isso. Hoje está sendo um dia esquisito, em que não quero fazer nada, não tenho vontade de nada, nem de Kit Kat. Eu quero ficar aqui deprimida e pensando novamente no meu objetivo aqui. Se não somos fortes o suficiente não aguentamos essa barra e se não somos fortes não ganhamos os louros da vitória. É claro, que viajar é bom e conhecer pessoas novas e de outras culturas é fabuloso, mas tem horas que só a tua casa, tua família pra te fazer bem de verdade. Tem horas que não queremos o diferente mas o familiar. Ahhh, como o familiar me faz falta. Vontade de sumir daqui, às vezes penso que estou sonhando e vou acordar mais pisco uma, duas, três vezes e continuo aqui. Agora, falta menos que faltava e logo matarei as saudades. Semana passada, fiquei doente e ainda estou, percebi o quanto é ruim estar só e só ter a você mesmo. É impagável se sentir amado e cuidado. Nada nunca vai superar isso. Nada supera o cuidado dos que te amam. NADA.
Não vejo a hora de voltar pra minha casa, pro Rio, de volta pra quem realmente se importa comigo.
"Viver é bom, partida e chegada, solidão que nada." - Cazuza